sábado, 26 de setembro de 2009

Sistema Reprodutor Masculino e Espermatogénese

Gónadas Masculinas

Testículos – Encontram-se no interior do escroto, apresentam uma forma ovalada e são limitados por um invólucro fibroso. São responsáveis pela formação dos espermatozóides e pela formação de hormonas sexuais masculinas (testosterona).


Vias Genitais


Epidídimo – Tubos longos (7 m) e intensamente dobrados que integram cada testículo. É o local onde se dá a maturação dos espermatozóides, a reciclagem de espermatozóides danificados e o controlo do fluido tubular.


Canais Deferentes Canais longos que se seguem aos Epidídimo e que se abrem na uretra. São responsáveis pela condução dos espermatozóides e, por vezes, pelo seu armazenamento.

Uretra – Canal que se inicia na bexiga e que se abre na extremidade do pénis. É responsável pela condução da urina e do esperma para o exterior.


Órgãos Genitais Externos


Pénis – Órgão que permite a colocação dos espermatozóides nas zonas mais profundas da vagina tornando, desta forma, mais viável a sua progressão e procura do óvulo. O pénis é constituído por tecidos erécteis (corpos cavernosos e esponjosos), pela glande, pelo prepúcio, e pela uretra.


Escroto – Bolsa onde se localizam os testículos fora da cavidade abdominal.


Glândulas anexas


Vesículas Seminais – Glândulas que produzem secreções que contem frutose (nutrição dos espermatozóides), hormonas e proteínas. Esta secreção vai integrar o sémen.


Próstata – Situada na base da bexiga, envolve a porção inicial da uretra. Produz um liquido esbranquiçado (líquido prostático), ligeiramente ácido, que contem vários compostos, entre os quais um antibiótico que previne infecções no trato urinário. Estas secreções, lançadas na uretra, vão integrar o sémen.


Glândulas de Cowper – Situadas na base do pénis, possuem uma forma arredondada e cerca de 1 cm de diâmetro. Segregam um fluido alcalino que ajuda a neutralizar os ácidos dos urinários e lubrifica a glande (ver pénis).



Espermatogénese



Podem considerar-se diversas fases na Espermatogénese:


Fase da Multiplicação – As espermatogónias, células diplóides (2n=46), dividem-se mitoticamente, originando outras células idênticas, o que permite uma constante provisão de espermatogónias. De cada duas células formadas uma mantém-se na fase de multiplicação e outra prossegue o desenvolvimento.


Fase de Crescimento – Ocorre um aumento de volume quase imperceptível em cada célula, formando-se o espermatócito I.


Fase de Maturação – Cada espermatócito I (célula diplóide) experimenta uma divisão nuclear meiótica. No final da primeira divisão estão formadas duas células haplóides (n=23), os espermatócitos II, nas quais cada cromossoma tem dois cromatídeos. No final da segunda divisão da meiose formam-se quatro células haplóides, os espermatídeos, em que cada cromossoma possui um só cromatídeo.


Fase de Diferenciação – Ocorre a transformação dos espermatídeos, células esféricas, em células altamente especializadas, os espermatozóides. Verifica-se o alongamento e achatamento do núcleo, a diferenciação de um flagelo, a eliminação de grande parte do citoplasma e reorganização de organelos citoplasmáticos. Assim, o complexo de Golgi forma uma grande vesícula, o acrossoma, que armazena enzimas digestivas e se adapta ao núcleo. Os centríolos dispõem-se no pólo oposto ao acrossoma e originam os micrótubulos que constituem o flagelo. As mitocôndrias dispõem-se em torno da base do flagelo e fornecem energia que permite o movimento desse prolongamento.







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