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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Manipulação da Fertilidade.

Contracepção



• Segundo a OMS (organização Mundial de Saúde) um método contraceptivo deve ser eficaz, reversível e inofensivo.


• Existe uma grande variedade de processos que permitem o controlo dos nascimentos.



Reprodução Assistida


• Casais com uma vida sexual normal podem não ter sucesso na procriação.


• As causas da infertilidade são múltiplas, podendo ocorrer na mulher, no homem ou em ambos. Na Mulher, as causas mais frequentes são a falta de ovulação e obturação das trompas. No homem, as anomalias dizem respeito, sobretudo, ao número, estrutura ou mobilidade dos espermatozóides.


• Em situações em que a terapêutica não resolve os problemas, os progressos científico-tecnológicos possibilitam que certos casais procriem através de técnicas que permitem que ocorra fecundação.


• As técnicas mais utilizadas são:


1. Inseminação Artificial;


2. Fertilização in Vitro (FIV);



3. Injecção intracitoplasmática de um espermatozóide num oócito (ICSI);


sábado, 17 de outubro de 2009

Mecanismos que controlam o Desenvolvimento Embrionário.


• Durante a nidação, a hormona HCG produzida pelo córion embrionário permite a manutenção temporária do corpo amarelo e, consequentemente, a produção de estrogénios e progesterona.




• Após a degeneração do corpo amarelo, a placenta produz essas hormonas.


• No trabalho de parto intervém a neuro-hormona oxitocina, que estimula as contracções do miométrio por retroacção positiva.



• Com o aproximar do parto ocorre um incremento das contracções uterinas, provocadas pelo aumento da pressão do feto, destacando-se a produção de:


Oxitocina – é produzida na hipófise, provocando o aumento das contracções.

Prostaglandinas – facilitam a dilatação dos músculos do útero, para que ocorra o parto.




Sinais químicos que inibem a produção de Progesterona, pois esta hormona impede as contracções.



• A secreção do leite pelas glândulas mamárias é controlada por várias substâncias, entre as quais a prolactina produzida pela hipófise anterior, sendo o fluxo de leite activado pela oxitocina produzida pelo hipotálamo.



• As elevadas concentrações de estrogénios e progesterona estimulam o desenvolvimento dos ductos e alvéolos, mas inibem a produção de leite


• A oxitocina e prolactina são as hormonas associadas à produção e ejecção de leite, com picos de produção associados a episódios de amamentação.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Desenvolvimento Embrionário e Desenvolvimento Fetal .

~ O desenvolvimento embrionário, dura cerca de oito semanas, ao fim das quais todos os órgãos já estão totalmente esboçados.





~ No período embrionário, o ovo, por numerosas divisões mitóticas (inicio do crescimento), forma um embrião que se implanta no endométrio.



~ Quando chega ao útero, 4 dias após a fecundação, o embrião chama-se mórula, flutua livremente e é alimentado por secreções uterinas. Desenvolve-se passando a blastocisto.


~ O Blastocisto apresenta duas partes ou conjunto de células:





Botão Embrionário – Massa de células que origina o corpo fetal.



Trofoblasto – Delimita a cavidade interna achatada para onde faz saliência o botão embrionário. Participa na formação da placenta.


~ Não em sequência, mas em paralelo com dominância, dão-se três processos:


1. Crescimento: multiplicações celulares e aumento de volume;



2. Morfogénese: movimentos celulares: originam três folhetos germinativos ectoderme, mesoderme e endoderme;


3. Diferenciação Celular: especialização estrutural e bioquímica das camadas germinativas (organogénese: diferenciação celular (tecidos) e organização dos tecidos (órgão) );






~ Implantação do embrião (blastocisto) no endométrio uterino 6 a 7 dias após a fecundação. (Nidação) As células do trofoblasto, produzem enzimas que digerem localmente o endométrio.



~ O botão embrionário continua a crescer por divisões celulares e ocorrem movimentos de territórios celulares (inicio da Morfogénese).




~ Começa a formar-se um anexo embrionário – o córion – que possui vilosidades. Estas mergulham em lacunas do endométrio, preenchidas por sangue materno devido á ruptura dos capilares.



~ Cerca de 11 a 12 dias após a fecundação, o embrião já se encontra completamente coberto pela mucosa uterina.







Quais são as estruturas que ajudam no desenvolvimento embrionário?



Os anexos embrionários!



Âmnio: Circunda uma cavidade amniótica com líquido amniótico



Funções: evita a desidratação; amortece os choques físicos; Mantém a Temperatura constante.



Córion: Circunda uma cavidade amniótica com líquido amniótico


Funções: Superfície de Troca.


Alantóide: rudimentar



Funções: em alguns animais tem importância na função respiratória, armazenamento de substâncias.


Vesícula Vitelina: rudimentar


Funções: em alguns animais tem importância na função de nutrição.




Cordão Umbilical: Liga a placenta ao embrião.


Funções: troca de gases .




terça-feira, 6 de outubro de 2009

Fecundação

Encontro e união das células sexuais masculinas e femininas, haplóides, com fusão dos seus núcleos e formação de um ovo ou zigoto diplóide.


• Deposição na Vagina de 50 a 130 milhões de espermatozóides, no decurso de uma ejaculação.


• Contacto dos espermatozóides com o muco cervical, produzido por glândulas do colo uterino em quantidade e consistência variáveis ao longo do ciclo ovárico.


• Deslocação do oócito II em direcção ao útero, por contracções da trompa de Falópio, e movimentos ciliares do seu epitélio.


• Progressão dos espermatozóides através do colo do útero. Menos de 100 alcançam as trompas de Falópio, local de fecundação.


• Encontro do oócito II com os espermatozóides, atraídos por uma substancia libertada pelas células foliculares.


• Introdução dos espermatozóides entre as células foliculares e reconhecimento pela ligação a receptores específicos da zona pelúcida.


• Libertação do conteúdo do acrossoma – reacção acrossómica – com digestão local e travessia da zona pelúcida e absorção da cabeça do espermatozóide pelo oócito II.



• Conclusão da meiose formando-se o óvulo e o 2º glóbulo polar.


• Formação da membrana de fecundação, impedindo a entrada de mais espermatozóides.


• Fusão dos pro-núcleos dos dois gâmetas (cariogamia).


• Formação do Ovo ou Zigoto.



ANEXOS: Para melhor compreensão, tomei a liberdade de vos deixar estes videos.




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Controlo Hormonal Feminino.

• O funcionamento do sistema genital feminino é caracterizado por uma actividade clínica, desde a puberdade até á menopausa.

• Os Ciclos ovário e uterino são sincronizados devido a uma correlação hormonal.



• A produção de hormonas ováricas é regulada pelo complexo hipotálamo-hipófise. A hipófise, através das gonadoestimulinas FSH e LH, actua sobre os ovários. O hipotálamo, através da neuro-hormona GnRH, actua sobre a produção e a libertação de gonadoestimulinas, FSH e LH, pela hipófise anterior, hormonas essas que actuam sobre os ovários.



As hormonas ováricas controlam o ciclo uterino.


• A função do complexo hipotálamo-hipófise é controlada pelas hormonas ováricas por mecanismos de retroacção negativa, ao longo do ciclo. No entanto, no final da fase folicular, ocorre uma retroacção positiva.






• A actividade do complexo hipotálamo-hipófise altera-se também sob a acção de estímulos nervosos externos e internos.

• A menopausa corresponde ao último período menstrual da mulher, devido ao esgotamento de folículos ováricos.